Relato da actividade de oficina de compota

Oficina de compotas

Para o dia estavam programadas duas actividades: Observação de Aves, no âmbito do fim-de-semana europeu de observação de aves migratórias e Oficina da Compota em Forno Solar. Assim, enquanto uns montavam os fornos solares e preparavam o tomate para a compota, outros foram no encalço das aves migratórias.
Apesar do sol, nesta época do ano, já não ter a pujança do dos meses de Julho e Agosto e, apesar da ligeira nebulosidade do céu, às 12.30 já os termómetros registavam 50ºC e o tomate apresentava um suculento e doce aspecto de calda.
Por volta das 13.30 chegaram os entusiasmados birdwatchers e fez-se picnic, após o qual se dormiu uma serena e prazenteira sesta, debaixo do calor morno do sol Outonal e dos divertidos relatos da estada em Timor do Armando e da Fátima.
Por volta das 17h, o desconforto da falta do calor do sol foi-nos acordando suavemente. Era a hora do chá, de maçã e canela, preparado pela Fátima e acompanhado de bolachas.
O dia aproximava-se rapidamente do crepúsculo e estava na hora de mais uma saída para birdwatching.
Regressamos, felizes, com a sensação de um dia muito bem passado na natureza. A compota, de aspecto delicioso, quase pronta, na falta de intensidade do sol, teria que ser ultimada em casa. O convívio não poderia ter sido melhor. E a lista das aves observadas tinha espécies entusiasmantes: 2 fuselhos, 1 cotovia-de-poupa, para além dos vulgares cartaxos, verdilhões, chamarizes, borrelhos-de-coleira interrompida e pilritos de areia, guinchos, galinhas-de-água.