2007-05-23

Relato do ultimo passeio : " Na Senda do Lobo Ibérico"



"Na Senda do Lobo Ibérico."
Começo por dizer que descrever o fim de semana em Castro Laboreiro - "Na Senda do Lobo Ibérico na Serra da Peneda", é como reviver esses momentos.
Fomos um grupo de aproximadamente 15 pessoas e os guias Anabela e Pedro Alarcão. O elememento mais novo com sete anos de idade.
O tempo foi nosso aliado, céu com pouca nebulosidade, sem vento, em suma, excelente.
Depois de um percurso de automóvel a atravessar montanhas, iniciamos a caminhada.
O percurso, com duração de aproximadamente 3 horas, deu para sentir um gostinho do que viria a ser a tarde.

Foram várias as plantas que despertaram a curiosidade dos caminhantes, prontamente satisfeita pela nossa guia, Anabela.

Estavamos no meio de uma Branda , algumas habitações restauradas, outras não.
Terminado o percurso dirigimo-nos para o restaurante. Casa típica da região, ambiente familiar com comida caseira e paisagem envolvente de abrir o apetite.
Depois do almoço, o cansaço tentava-nos a fazer uma sesta, mas o desejo de percorrer "os caminhos do Lobo", foi superior.
A caminhada da tarde começou às 16 horas, com uma subida à serra iniciada na Branda da Aveleira. Habitações restauradas para fins turisticos. Foi possível, ao longo do percurso, cruzarmo-nos com garranos e gado bovino. Uma pequena paragem numa encosta, para descanso e apreciar a paisagem que nos encheu a alma de leveza. Tivemos a oportunidade de visitar a Mamoa do Batateiro no caminho de regresso.
A presença de uma criança com a energia própria da idade e o seu espirito de guia tornou o passeio ainda mais encantador.
Regressados a Castro Laboreiro, depois do jantar saimos para a serra, para o tão esperado chamamento do Lobo.
Com toda a cautela para não denunciar a nossa presença, ouvimos o uivo feito pelo nosso guia, Pedro Alarcão, os pêlos arrepiados na expectativa de ouvir o Lobo. Depois de várias tentativas não foi possivel ouvi-lo. Aproveitamos o céu estrelado para adorá-lo.
Já na residencial e a altas horas da noite, dois resistentes garantem terem ouvido... Terá sido o momento especial que viviam? Não importa o que realmente foi, para eles foi o uivo do lobo (apenas para eles).
No fim do pequeno almoço, fizemos uma visita aos animais dos nossos guias. Alguns optaram por subir ao Castelo de Castro Laboreiro, outros por visitar o museu. A partir daí cada um foi à descoberta...

Não o vimos... não o ouvimos (pelo menos a maior parte)... mas ele estava lá... Passamos a conhecê-lo melhor e ao seu habitat. Tudo isso já valeu a pena.

Auuuuuu! Auuuuuu!

Ana Lobo